Hoje, venho falar sobre os mecanismos de defesa existentes – tema desenvolvido por Sigmund Freud – o pai da psicanálise e Anna Freud (uma de suas filhas). Como são diversos, hoje abordarei a negação. Ver mais em obras completas de Sigmund Freud – Vol 16 (1923 – 1925).

A negação é um mecanismo de defesa que é comumente utilizado quando a pessoa não é capaz de aceitar a realidade de uma experiência ou fato ocorrido. É como se os pensamentos estressantes, ou que causam desconforto, fossem “retirados” da memória.

Existem duas formas de negação:

A completa – que é totalmente inconsciente. Aqui, ao observar o mesmo comportamento no outro, a pessoa fica abismada, da mesma forma que os outros estariam ao percebê-la com essa atitude.

 A consciente – o indivíduo tem conhecimento do fato, mas faz “vista grossa”. Pois ao não pensar no que aconteceu ele não precisa lidar com as questões relacionadas ao fato, portanto, pode seguir a vida normalmente.

Esse mecanismo pode ser aplicado a qualquer hábito que cause danos àquele que o pratica como, por exemplo, quando um alcoólatra diz que só “bebe socialmente” e consegue parar a hora que quiser. Ele está se valendo desse mecanismo… Outro exemplo é quando a esposa ouve que o marido morreu e não aceita, mantendo a organização do guarda roupa, colocando a mesa sempre para os dois, lavando e passando suas roupas, fazendo compras de acordo com os gostos dele, etc.

Apesar de parecer uma vilã, como resposta inicial a negação é benéfica. Em casos de desastres ou traumas, sua “ativação” é de extrema importância, já que o sujeito precisa de tempo para processar as informações e lidar com elas.

Tudo vai depender de como e quanto esse mecanismo é utilizado.

Indiferente se consciente ou inconsciente, para manter esse estado de negação é preciso mobilizar muita energia psíquica, e isso interfere em outras áreas da vida, influenciando na forma de ver e lidar com o mundo. A longo prazo, o uso desse mecanismo de defesa impede que informações incômodas sobre si e a própria vida sejam assimiladas e, nesses casos, as consequências são potencialmente prejudiciais.

É importante lembrar que este é um mecanismo de defesa primário e todos fazemos uso. Como as crianças tendem a priorizar o prazer em detrimento ao desconforto, é mais fácil perceber. Porém, conforme vamos amadurecendo, aprendemos a lidar com a realidade objetiva.

Perceba que, ao negar uma situação, você “joga” para o outro a responsabilidade de compreender e aceitar que você não quer lidar com aquela situação. Saber lidar com os próprios sentimentos pode ser um caminho longo e pouco confortável, mas, saber lidar com as próprias emoções, amplia seu olhar e forma de viver.

Deixo aqui beijos e não nego que foi muito satisfatório escrever essas linhas <3

Deixe uma resposta

Redes Sociais!

Uma plataforma que conecta psicólogos e pacientes, possibilitando atendimentos online e presenciais.

© PsicoMed Doctor Psi, LLC. All rights reserved.

Fale com o atendimento
Whatsapp
Whatsapp

Olá, visitante

Entre em sua conta

Ainda não tem cadastro? Abra conta grátis

Olá, visitante

Você tem interesse em um
orçamento de consulta

Receba grátis o contato com o valor
personalizado para a sua consulta hoje mesmo!

Form Apoiar

Olá, visitante

Olá, visitante

Editar Perfil

Ver Perfil Profissional, Editar, Inserir fotos

Chats

Mensagens de chats com pacientes

Notificações

Estatísticas de acesso de visitantes

Feed de Notícias

Posts na timeline dos pacientes

Publicar no Blog

Aumente o alcance de seu perfil

Painel Encaminha

Lista de encaminhamentos

Painel Ads

Gerenciamento de anúncios no Google

Plano Premium

Seu perfil em destaque na plataforma

Painel Financeiro

Sua conta Premium

Minha Conta

Gerenciar conta, alterar senha