Você não é o que sente — você é quem sente.

Muitas vezes, nos confundimos com aquilo que estamos sentindo. Dizemos “sou ansioso”, “sou fraco porque chorei”, “sou um caos emocional”… Mas a verdade é: você não é as suas emoções.

Você é quem sente tudo isso — e sentir faz parte de ser humano.

As emoções são passageiras. Elas vêm e vão, como ondas. Elas não definem quem você é, mas podem te ensinar muito sobre você, sobre o que importa e sobre o que precisa de cuidado.

Quando você se dá conta de que está triste, e não de que é uma pessoa triste, você começa a se libertar de rótulos que só pesam. Essa diferença muda tudo — porque te lembra que a tristeza é uma parte do caminho, não o destino final.

Essa mudança de perspectiva te dá mais espaço para olhar para si com acolhimento, e não com julgamento.

Você pode sentir medo e ainda assim ser corajoso.

Pode se sentir triste e, mesmo assim, seguir em frente.

Pode se sentir perdido(a) e, ainda assim, estar em processo de se encontrar.

Sentir não é fraqueza. É parte da sua humanidade. E cuidar das suas emoções é um ato de amor-próprio. Sentir é parte da vida. Mas você não precisa se perder nas emoções. A terapia é um espaço seguro para se reconectar com você mesmo(a).

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