Em um tratamento teremos 2 condições:

 Primeiro: A Condição ATUAL ( como esta o Cliente) Segundo: A Condição DESEJADA ( como o cliente espera estar após o processo Terapêutico).

 

Necessário é fazer um Pré Talk, porque assim percebemos se a Condição DESEJADA é atingível com o processo terapêutico escolhido.

De grande importância também é a Anamnese, porque ela fornecera subsídios para o Terapeuta desenvolver todo o procedimento.

Sempre deparamos com intercorrências ( ou interferências) durante o processo terapêutico.

As interferências no processo de qualquer tratamento terapêutico listam abaixo:

1- Zona de Conforto,

2- Gatilhos Ocultos,

3- Ganhos Indiretos,

4- Crenças Limitantes,

5- Autossabotagem,

6- Procrastinação,

7- A falta de Habilidade,

8- A Influencia de Terceiros (família amigos),

9- Comprometimento com a Parceria.

1- Zona de Conforto

Ao contrário do que muitos pensam zona de conforto não tem a ver com prazer ou situações agradáveis, vai muito, além disso.

Zona de conforto tem a ver com situações boas e más que enfrentamos ao longo de nossa vida, fazendo com que tudo permaneça como está, e desta forma não precisamos lidar com o novo desconhecido.     

Pessoas passam por anos a fio reclamando de relacionamentos abusivos, ou em um emprego que não cabe mais ao seu estilo de vida, permanecem morando com os pais mesmo após uma idade madura, etc.

E porque é tão difícil tomar uma atitude e encarar mudanças na nossa vida?

O preço é muito alto, porém compensador. É preciso coragem e sabedoria!

 2- Gatilhos Ocultos

Recaídas por Gatilhos Ocultos são normais e esperados, Em um Tratamento Terapêutico o PARADIGMA novo entra em conflito com os vícios do inconsciente.

O que reativa o problema?  Vamos pesquisar as diversas formas e trabalhar esses gatilhos.

3- Ganhos Indiretos ou secundários

Todo comportamento tem uma intenção positiva (PNL), para satisfazer um ganho.

QUE GANHO É ESSE?

Chamamos de ganho indireto ou secundário quando nos mantemos numa determinada situação que, de forma racional, temos consciência de que não existe nenhum ganho, nenhum benefício em se manter naquela situação. Porém, em nosso inconsciente, existe algo muito forte que nos segura naquele cenário.

O ganho indireto é maior que a percepção da vida.

O ganho indireto é criado por nós, quando somos crianças e passamos por algum tipo de trauma ( ou pequenas situações repetidas) que nos gerou uma dor emocional muito grande, dessa forma criamos o ganho ou os ganhos indiretos como uma forma de nos proteger da dor em questão.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE GANHO INDIRETO?

Existem 4 grupos de ganhos indiretos:

 3.1– Vingança / controle / poder:

Pessoas com esse ganho indireto têm a necessidade de estar no controle da situação, mostrar o quanto são boas e que possuem algum tipo de poder. São aquelas pessoas “sangue nos zóio” para executar as coisas… quase imparáveis.

3.2- Inocência / vítima / não se responsabilizar / o azarado

Pessoas com esse ganho indireto podem até parecer infantis em algumas situações justamente para parecer inocente e que nunca tem culpa de nada.

 3.3- Reconhecimento / aprovação / afeto

Pessoas com esse ganho indireto cresceram precisando de aprovação para seus feitos. Precisam de reconhecimento de que fizeram as coisas da forma correta e acreditam que ser o centro das atenções está relacionado com carinho e afeto. São pessoas mais dóceis e que não gostam de desagradar. Aliás, vão fazer sempre o possível para agradar e são extremamente prestativas.

 3.4- Perdão / penitência (relação com Deus) /

Pessoas com esse ganho indireto estão sempre prestando contas para o seu Deus. Se as decisões que precisam tomar e as ações que precisam fazer para ter uma vida melhor forem desagradar o seu Deus, nada será feito. “É preferível viver uma vida ruim e ir para o céu do que desagradar o seu Deus”.

 4- Crenças CENTRAIS   ( as vezes chamada de limitantes)

Crenças limitantes são pensamentos impositivos criados, geralmente, no período da infância e desenvolvidos ao longo da vida. Elas acabam se tornando nossas próprias verdades e, com o tempo, desenham nossa personalidade.

Uma crença está relacionada a uma ideia na qual acreditamos. Isso pode surgir dentro de uma família, ser algo ensinado, estudado ou simplesmente praticado por cada um.

Ao falar de crenças limitantes, estamos citandos aqueles pensamentos enraizados que podem falar tanto de nós mesmo, quanto das coisas ao nosso redor e no mundo:

Quando nos vemos como alguém que não é digno de afeto, por exemplo.  Esse pode ser um pensamento criado lá atrás, quando éramos crianças, com uma relação familiar abalada e distante.

Ao passar do tempo, começamos a reproduzir essa sensação, afastando pessoas e sentimentos de nós mesmos.

Criamos, então, uma personalidade fria e desprovida de afeto por termos essa crença limitante e tomarmos ela como uma grande verdade dentro da nossa realidade.

 

5- Autossabotagem

Autossabotagem significa uma série de comportamentos em que criamos empecilhos e problemas que nos impedem de atingir um objetivo. Através de pensamentos negativos, inconscientemente agimos no sentido oposto às nossas necessidades e desejos.

6- Procrastinação

Procrastinar é a ação de postergar ou atrasar algo, como uma tarefa, compromisso ou atividade. Isso é feito principalmente se dedicando a outras tarefas – muitas vezes, de menor importância e mais prazerosa.

O princípio de Pareto (ou “regra 80/20”) estipula que, em diversas áreas, 80% dos resultados dependem de apenas 20% das causas. Visto que para determinar o que nos consiste 20% é preciso priorizar, a regra pode ser aplicada quando se trata de tarefas cotidianas, afetando positivamente a produtividade.

7- Falta de Habilidade

Por exemplo, o Cliente quer perder o medo de dirigir, mas nunca entrou numa autoescola para poder aprender, nunca teve a curiosidade de entender como funciona um veículo, não basta perder o medo, precisa adquirir a habilidade dirigindo. O mesmo ocorre com nadar, estudar, etc… Precisa buscar ajuda recursos.

 

8- Influencia de Terceiros

Por exemplo, o Cliente quer ficar livre de uma depressão e da ouvidos a amigos e parentes que diz: esse negocio, que você está fazendo não funciona, não adianta… e blábláblá…

No processo de Terapia precisamos nos conscientizar de que: NINGUEM DA PITACOS, e se der que entre num ouvido e saia no outro.

9- Comprometimento com a PARCERIA

Para que se atinja o resultado desejado em uma terapia ou tratamento, cada parte precisa fazer a sua parte, Eu Terapeuta contribuo com meus 50% , e, o cliente com seus 50%. No processo eu dedico 150% de meus 50% , e, é necessário o CLIENTE dar 150% em seus 50%, ou seja, numa escala de 0 (zero) a 10 (dez) precisamos estar em 10, totalmente comprometido, totalmente participativo. Dessa forma atingimos o OBJETIVO ou o estado DESEJADO.

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